Tem um provérbio conhecido que diz: "Tome cuidado com o que deseja. Você pode acabar conseguindo".
Nos últimos dias, essas duas frases têm martelado na minha cabeça e esse tom de sentença que elas trazem, vem me fazendo pensar que por um lado é muito bom ousar nas escolhas que fazemos, mas por outro é preciso ter o tal cuidado que se instala, mesmo à nossa revelia, nos lembrando uma trajetória de experiências que a vida nos deu e que sempre volta pra cobrar... e como cobra!
Acontece que a vida andava tranquila, problemas até existiam e obstáculos necessitavam ser superados nos setores do trabalho e da vida prática, material e financeira, mas pra quem como eu, se habituou a correr uma maratona por dia nessas questões, a vida andava tranquila.
Acontece que a vida andava tranquila, problemas até existiam e obstáculos necessitavam ser superados nos setores do trabalho e da vida prática, material e financeira, mas pra quem como eu, se habituou a correr uma maratona por dia nessas questões, a vida andava tranquila.
E andava tranquila porque eu não estava procurando nada que não fosse cuidar de todas as coisas que precisavam ser cuidadas e resolver o que necessitava ser resolvido.
Só que dentro de mim existe uma alma intensa. Marasmo não é comigo e mais ou menos não me serve. Eu quero tudo ou nada, quente ou frio. O que é morno me repele e mesmo pagando um preço alto por ser assim, não sei ser de outro jeito.
Só que dentro de mim existe uma alma intensa. Marasmo não é comigo e mais ou menos não me serve. Eu quero tudo ou nada, quente ou frio. O que é morno me repele e mesmo pagando um preço alto por ser assim, não sei ser de outro jeito.
E acontece também, que o Cara Lá de Cima me conhece muito bem, tem visto o meu caminho, meus tombos e lutas, meus sucessos e fracassos, e pelo jeito, de tanto eu mandar pro Universo a minha intensidade, os meus anseios, meus sonhos, o Universo me ouviu, me entendeu e mandou de volta, em forma de montanha russa, o momento que estou vivendo.
E esse "momento montanha russa" tem o meu nome gravado porque na vida, tudo o que eu planejei acabou sendo diferente.
Assim, com o tempo, viver sem saber pra onde vai virar o carrinho, se tornou parte de mim, do que me pertence, do que eu construí, da minha estrada. Viver o dia e só me permitir planejar à curto prazo são uma marca minha. E eu sei que não é cuidadoso, nem sensato, nem previsível, nem seguro viver assim, mas uma união do meu espírito livre e adolescente com as circunstâncias da vida, me colocaram nesse lugar e mesmo correndo riscos e perigos, é tudo o que eu posso fazer.
E por favor não me critiquem, pois quando a vida me deu um limão, eu posso algumas vezes ter feito um suco amargo, mas também já fiz muitas caipirinhas, mousses e tortas fantásticas.
Estou vivenciando a possibilidade de uma viagem linda, de múltiplos conhecimentos. Se essa viagem é da alma ou do corpo, se sacra ou profana, se é apenas dos sentidos ou também do coração, se é o começo de algo até a eternidade de sua duração ou se já inicia com um prazo de validade, eu só saberei vivendo. E francamente, viver mesmo... de verdade, é se permitir, ousar outras experiências, dar asas à imaginação e ir em busca do que acreditamos nos pertencer.
E porque ninguém tem obrigação de ficar me decifrando, ou tentando me entender, vou reproduzir aqui o resultado de um teste de personalidade que fiz. Esse teste procurou descobrir como eu encaro novas experiências e informações, eu acredito que ele afirma e dá um aval que me justifica (seja isso necessário ou não).
Segundo o tal resultado, eu penso como um artista ou melhor, vejo como um artista. Enquanto a maioria das pessoas olha as linhas retas da vida, sua altura, largura e profundidade, eu curvo as linhas com a minha imaginação e transformo o preto e branco em tons de azul e amarelo, sempre querendo perguntar: "Você vê o que eu vejo?".
Eu posso, se precisar, pensar de formas convencionais. Mas, se depender só de mim, geralmente vou optar pelo excêntrico e o avançado. Na verdade, eu normalmente fico entediada com o que faz a maioria das pessoas se sentir bem. Eu aprendo lendo, conversando, observando as pessoas, a fauna e a flora, ou apenas sentada em uma poltrona na minha mente, imaginando como as pessoas aprenderiam a contar se só pudessem usar números ímpares. Eu desafio as idéias convencionais, definindo de forma corajosa e original, o falso e o verdadeiro, o certo e o errado, o bom e o mau, o bonito e o feio.
Assim, com o tempo, viver sem saber pra onde vai virar o carrinho, se tornou parte de mim, do que me pertence, do que eu construí, da minha estrada. Viver o dia e só me permitir planejar à curto prazo são uma marca minha. E eu sei que não é cuidadoso, nem sensato, nem previsível, nem seguro viver assim, mas uma união do meu espírito livre e adolescente com as circunstâncias da vida, me colocaram nesse lugar e mesmo correndo riscos e perigos, é tudo o que eu posso fazer.
E por favor não me critiquem, pois quando a vida me deu um limão, eu posso algumas vezes ter feito um suco amargo, mas também já fiz muitas caipirinhas, mousses e tortas fantásticas.
Estou vivenciando a possibilidade de uma viagem linda, de múltiplos conhecimentos. Se essa viagem é da alma ou do corpo, se sacra ou profana, se é apenas dos sentidos ou também do coração, se é o começo de algo até a eternidade de sua duração ou se já inicia com um prazo de validade, eu só saberei vivendo. E francamente, viver mesmo... de verdade, é se permitir, ousar outras experiências, dar asas à imaginação e ir em busca do que acreditamos nos pertencer.
E porque ninguém tem obrigação de ficar me decifrando, ou tentando me entender, vou reproduzir aqui o resultado de um teste de personalidade que fiz. Esse teste procurou descobrir como eu encaro novas experiências e informações, eu acredito que ele afirma e dá um aval que me justifica (seja isso necessário ou não).
Segundo o tal resultado, eu penso como um artista ou melhor, vejo como um artista. Enquanto a maioria das pessoas olha as linhas retas da vida, sua altura, largura e profundidade, eu curvo as linhas com a minha imaginação e transformo o preto e branco em tons de azul e amarelo, sempre querendo perguntar: "Você vê o que eu vejo?".
Eu posso, se precisar, pensar de formas convencionais. Mas, se depender só de mim, geralmente vou optar pelo excêntrico e o avançado. Na verdade, eu normalmente fico entediada com o que faz a maioria das pessoas se sentir bem. Eu aprendo lendo, conversando, observando as pessoas, a fauna e a flora, ou apenas sentada em uma poltrona na minha mente, imaginando como as pessoas aprenderiam a contar se só pudessem usar números ímpares. Eu desafio as idéias convencionais, definindo de forma corajosa e original, o falso e o verdadeiro, o certo e o errado, o bom e o mau, o bonito e o feio.
Eu ultrapasso o limite de velocidade ao dirigir pela vida e, quando passo por redutores de velocidade, atropelo muitos deles com a mente distraída das linhas retas à frente, minhas rodas saem do chão.
Para as pessoas que gostam de levar a vida em uma velocidade mais segura, eu ando depressa demais e deixo a terra firme com frequência demais.
Para as pessoas que gostam de levar a vida em uma velocidade mais segura, eu ando depressa demais e deixo a terra firme com frequência demais.
Por isso, e apesar de tudo isso, eu decidi que o que quer que esteja me esperando no final dessa viagem, eu quero descobrir.
"É impossível." disse o Orgulho.
"É arriscado." disse a Experiência.
"É inútil." disse a Razão.
"Faça uma tentativa." sussurrou o Coração!
E as vezes, por mais que a Experiência e a Razão gritem juntas (já que pra mim o Orgulho é surdo mudo), o Coração mesmo sussurrando, fala mais alto...
De repente, fiquei com medo.
ResponderExcluirTe conheço o suficiente pra saber que alguma coisa diferente aconteceu...ou será um alguém?
Será que eu pergunto? Vou pensar sobre isso...
querida irma:
ResponderExcluirsempre tenho muito prazer em saber de voce!
seja qual for a escolha; adicionando consciencia e reflexao,... nada eh em vao....
para quem tem aventura no coracao, e desejo nobre de se purificar, a vida eh um vasto laboratorio de experiencias
Clau,
ResponderExcluirVocê começou este ótimo texto(+ 1 aliás) com uma frase conhecida e eu gostaria de colocar uma outra frase conhecida aqui complementando algo que vc diz no meio das suas reflexões: "Life is what happens to you while you are busy making other plans". Acredito que seja do John Lennon mas o importante, no momento, não é o autor e sim ressaltar que viver sem planejar muito como vc faz é saudável sim, sabia? Só que nem todos conseguem, né? Seja lá o que estiver acontencendo na sua vida, torço muito por vc e espero que vc aproveite o vento no rosto. Vento de montanha russa no rosto, prá mim, é uma sensação deliciosa!!! Beijo grande e boa semana.
Meu amor
ResponderExcluirVc é linda. Seu espírito é lindo!
Oi Claudinha!
ResponderExcluirCurti muito "Montanha Russa"!
Prazer em conhecê-la!!!
Você é linda!!!!!
Um bjo! :)
Oi, amiga!
ResponderExcluirSerá que vamos conseguir ir visitar a Thã?
Tem selinho pra ti lá no blog!
Bjs
Já faz um tempinho que vc escreveu essas reflexões e espero que vc esteja bem, vivendo intensamente essa "montanha russa".
ResponderExcluirBjão!